Não é tristeza, é depressão.
Não é tentativa de chamar atenção, é suicídio.
Não é medo, é paranoia.
Não é um sorriso, são várias lágrimas escondidas.
Não é uma cicatriz, é um grito de socorro.
Não é apenas choro, é o aperto no peito que não passa.
Não é morar sozinho, é sentir a solidão.
Não é uma lâmina, é uma ajuda.
Não é apenas dor, é o excesso dela.
Não é inconstante, é constante.
Não é um garoto assustado, é angústia.
Não é amor, é a falta dele.
Não é forte nem fraco, é frágil.
Não é a musica, é a letra.
Não e o silêncio, é um grito abafado.
Não é alguém que me busque, é alguém que venha me salvar.
Não é a falta de esperança, é a incansável busca por ela.
Não é desorganização, é bagunça interna.
Não é cansaço, é exaustão da mentira.
Não é trauma, são memórias.
Não é você, sou eu.
Não é a vida. Ou é? Não pedi por ela.