inconstant.

Quando há uma constante que seja inconstante, o modo de avaliar o peso que ela acarreta é, de certa forma, transformado em um misto de aguardo e ansiedade, trazido a si pela própria espera do que a constante significa. Leva-se, assim, uma determinação que a constante lhe deixa preso na superficialidade da crença, e no aguardo que a inconstância não seja frequente ou repentina. Mas ela é. Há, constantemente, uma inconstante que lhe deixa submerso num mundo de dúvidas e escolhas, preso num momento onde você nao age da forma que a sua constante lhe designa. Tal constante inconstante confunde-se com a piora e agravamento do sentimento, quebrado aos poucos pela falta de tato. Você encontrou aquela inconstância tão frenética que mexe com todos seus princípios, fazendo assim, o medo atingir um grau de profundeza incoerente. Tão incoerente quando a constante inconstante. Tais atos, atrelados a um pífio sentimento, inunda-se e invade o breve sentimento, trazido pela inconstante. Na procura por respostas, você encontra o temor de ser a vitima de algo passageiro, necessário para a criação da inconstante. É assim que essa constante inconstante se alimenta, de período em período, quando necessário, transformando assim, algo belo em puro e determinado caos. Caos esse que traz um tom efémero a sua vida, causando com a dor, a sabedoria da inteligência. Sabedoria inerte e fugaz, presa e atrelada fortemente na inconstante da constante, o que constrange e mostra a aflição regada a base de um sentimento superficial, fortemente estabelecido numa memoria errónea e masoquista. Sentimento cujo batalha com afinco para ser constante. Porém, a sua inconstância não permite que ele mature, se torne algo real. Vivo. Palpável. Nega-se a aceitação que a inconstância terminaria, e se tornasse algo tão simples quanto beber um copo de água quando com sede. Simples e superficial, todavia, necessário para o crescimento de algo constante e até ir além do pragmatismo que se tornou. A base fraca da constante perde na batalha quando a inconstante se mostra forte e imponente perante qualquer outra percepção, e é assim, baseado nas escolhas erróneas dessa forma, que tudo vem a definhar. Acaba antes de iniciar, e, de uma forma imprudente e receosa, perde o que o constante lhe traria. E, na sua estupidez, a inconstante perde algo que seria constantemente benéfico e invejável, fazendo assim, essa historia não ter um começo,nem sequer um agradável meio, e sim, um final medíocre e sem a sorte resguardada.

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